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Mercado para venda de imagens de satélite é de US$ 1,5 milhão

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Em dois anos, o Ministério da Ciência e Tecnologia assinou 25 acordos internacionais. Neste mês, por exemplo, Brasil e Índia assinaram acordo de cooperação científica com ênfase em sensoriamento remoto, tecnologias da informação, foguetes de sondagem e comunicação por satélites.

Além da Índia, Cuba, EUA, França, Argentina, Moçambique, Itália, China e Coréia são alguns dos países que já trabalham em conjunto com o Brasil, hoje considerado proficiente em Ciência e Tecnologia, segundo estudos encomendados pelo Banco Mundial. Para o ministro Ronaldo Sardenberg, um exemplo significativo dos bons resultados da cooperação internacional é o desenvolvimento de satélites em conjunto com os chineses, para sensoriamento remoto e obtenção de imagens de apoio para previsão de tempo e estudos climáticos. Hoje, estimativas apontam para um mercado de venda de imagens, no Brasil e no exterior, da ordem de US$ 1,5 milhão anuais.

"Desde a década de 60 o Brasil comprava imagens. Agora, a partir do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-1), lançado em 99, já podemos vender imagens, obtidas junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O orçamento de 2003 do MCT contempla a construção de mais estações terrestres para captar imagens dos satélites, além da já existente em Cuiabá e três na China.

O acordo também permite a instalação de estações de recepção de imagens do CBERS em outros países", ressalta o ministro da Ciência e Tecnologia.

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