O mercado brasileiro de geoinformação deve encerrar esse ano com um faturamento global de R$ 1,5 bilhão e cerca de R$ 1,7 bilhão em 2003. É o que constata a mais recente pesquisa do Instituto Datacenso. Em função do bom desempenho, as empresas do setor estão anunciando lançamentos e investimentos para acelerar as taxas de crescimento.
"Trata-se de investir num setor que não é mais uma promessa", comenta Fernando Schmiegelow, gerente de Marketing da Sisgraph, ao informar que os empregos diretos abertos pelo setor já chegam a 4.256 funcionários no país. A Sisgraph tem seus sistemas utilizados por geradores de bases cartográficas como IBGE, Incra e Funai, além do Exército, Marinha e Aeronáutica "Nossa intenção para esse final de ano é investir em produtos para conciliar a geração de mapas dinâmicos com tecnologia wireless para assegurar a repetição do índice de crescimento de 20% também para o ano que vem", conclui Schmiegelow.
O segmento que mais cresceu e comprou durante esse ano foi o da área de Process, Power & Offshore, ou seja, indústrias de processos e empresas de engenharia, responsáveis por mais da metade do faturamento da Sisgraph. Assim, a empresa alocou seus sistemas de plantas virtuais em projetos como a construção de plataformas de petróleo da Petrobras, a ampliação da refinaria Reduc e a construção do novo pólo petroquímico do Rio de Janeiro (Rio Polímeros). Hoje, a Sisgraph conta com cerca de 200 clientes entre corporações públicas e privadas e contabiliza destaques também entre as empresas de geração e distribuição de energia elétrica.
+Informações http://www.sisgraph.com.br/