Desde outubro, arquivos com informações territoriais do Rio Grande do Sul estão disponíveis na internet. O Estado ganhou seu "Mapa Mosaico de Imagens" – um sistema de informações territoriais englobando as áreas com cobertura florestal nativa, manchas urbanas, áreas de cultivo e padrões de uso e degradação nas bacias hidrográficas, entre outros aspectos. Antes do Mosaico, o mapeamento do Rio Grande do Sul mais atualizado que existia era de 1976 e não estava disponível no formato digital.
O Mosaico foi elaborado com 23 imagens do satélite Landsat TM 5 e 7, obtidas no verão de 1999/2000, que estão disponíveis no site com a resolução original de 30m x 30m. A partir das informações de expansão de áreas urbanas e a ocupação de terrenos inadequados, por exemplo, podem-se avaliar estudos de planejamento urbano, qualidade da água de mananciais, detectar áreas de exploração mineral e monitorar a atividade agrícola. O mapeamento é um trabalho conjunto da Secretaria da Ciência e Tecnologia em parceria com o Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e está disponível para download gratuito no endereço http://www.sct.rs.gov.br/programas/mosaico/index.htm. Os pesquisadores da UFRGS, liderados pelo professor Jorge Ducati, foram os vencedores do edital 01/99 da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), que disponibilizou R$ 45.000,00 para a pesquisa que resultou no Mapa Mosaico.
Brasil terá mapa geológico na escala 1:1.000.000
O Brasil ganha ainda neste ano o seu mapa geológico em escala 1:1.000.000. Todo o território, com seus 8 milhões de Km², foi mapeado pelo Serviço Geológico do Brasil-CPRM. Em agosto, a empresa já havia inovado ao oferecer na internet o mapa em escala 1:2.500.000, com informações na escala de 1:1.000.000. No primeiro dia em que foi para a rede, houve uma pane no servidor devido ao número de usuários conectados, 6 mil. Os mapas digitais produzidos agora, além dos dados coletados em campo, se baseiam em imagens dos satélites Landsat e JERS e outras coletadas por avião. O trabalho não foi simples, porque havia muita informação armazenada só em papel. O software usado para a confecção dos produtos é o Arc View, mas os mapas podem ser exportados para qualquer outro software GIS. A CPRM já produziu uma série de itens como o Geobank, o Chronobank, ou Banco Nacional de Geocronologia, cuja base de dados é vinculada ao sistema Geobank o mapa do Brasil digital na escala 1:5.000.000, lançado em março de 2001; mapa digital na escala 1:2.500.000, em dezembro último; mapas geológicos estaduais de Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro na escala 1:1.500.000. Saiba mais detalhes no site do CPRM: www.cprm.gov.br.
Carta Geológica-Geotécnica do Rio na web
Produzida pela Geo-Rio (Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro), a Carta Geológica-Geotécnica do Rio de Janeiro está disponível na internet, no endereço www.rio.rj.gov.br/georio. A carta mostra áreas de encostas, características de locais rochosos, tipos e até espessura dos solos mapeados. Desde sua publicação, em 1997, o material tem sido regularmente consultado por diversos setores, principalmente por técnicos das secretarias de Obras, Habitação e Meio Ambiente, durante a fase de elaboração de seus projetos. Agora essa documentação técnica pode ser amplamente consultada de qualquer parte do mundo. O material é especialmente útil a empresas de engenharia, pesquisadores e estudantes. A Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro – Geo-Rio é um órgão municipal de administração indireta, ligado à Secretaria Municipal de Obras, que, entre outras atribuições, elabora e organiza o plano de proteção das encostas, o cadastro geotécnico e de jazidas do Estado.
Guia tem 72 mapas rodoviários
Já está nas bancas o Guia Estradas 2003, da Editora Abril. A tradicional publicação promete facilitar a vida de viajantes que usam mapas rodoviários. Esta edição, que tem 116 páginas, conta com 35 roteiros que localizam os pontos de pedágios com seus respectivos preços. São 72 plantas das rodovias brasileiras, quadros com mais de 3 mil distâncias entre 6.769 cidades, onde começam e terminam as estradas, localização dos trechos precários, postos de abastecimento, os telefones das concessionárias que administram rodovias e das Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, além do tradicional quadro de distâncias entre municípios. Além da localização de cada cidade, o índice traz o número de habitantes correspondente, segundo o censo de 2000. A cada ano, os repórteres do Guia 4 Rodas têm a missão de analisar a malha rodoviária brasileira e para isso percorrem cerca de 250 mil quilômetros. O maior desafio encontrado nessas viagens é a constante mudança das condições das estradas.
Nesta edição, as atualizações foram feitas com informações colhidas até julho de 2002. Informações atualizadas sobre as condições de estradas podem ser obtidas no site www.guia4rodas.com.br. O Guia de Estradas custa R$ 14,90 nas bancas.
Orb Rio lança desafio
A Orb Rio Systems, do Rio de Janeiro, está lançando aos seus clientes um "superdesafio" neste final de ano. "Se existir algum receptor autônomo com maior precisão e maior garantia (5 anos), nosso GPS sai de graça", desafia Francisco Belchior, diretor comercial da Orb Rio, garantindo que o receptor Brunton-MNS, comercializado por sua empresa, já é o mais procurado pelos profissionais. Segundo Belchior, mais de duas mil unidades do equipamento foram vendidas em menos de 18 meses de representação. "Ao adquirir o super GPS, você recebe ainda um CD com um curso audiovisual completo e em português com todas as informações sobre como operar o nosso receptor", diz. Mais informações através do telefone (21) 2443-8736 ou no site www.orbrio.com.br.
Infra-estrutura hídrica em mapas digitais
O governo do Rio Grande do Sul está disponibilizando mais de 7 mil mapas das antigas obras de infra-estrutura hídrica do Estado. Todos passaram por recuperação, catalogação e digitalização e já podem ser pesquisados no acervo organizado pela Secretaria de Obras e Saneamento. O material inclui mapas de obras, como galerias de drenagens, pontes, arroios e barragens, desde a década de 20. Todo o material está catalogado e o índice da relação das obras pode ser encontrado na internet. No caso das prefeituras, os mapas auxiliam na realização de estudos para as obras de ampliação e projetos para construção de pontes e até para solucionar problemas de inundações. O governo do RS destaca que alguns mapas foram pesquisados, inclusive, para a realização dos projetos da III Perimetral, em Porto Alegre. Entre o material estão plantas desenhadas à mão, como o traçado original do Arroio Dilúvio, antes de sua canalização. O índice das obras pode ser consultado no site www.sops.rs.gov.br.