Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia foram incluídos nos mapas de zoneamento climático do café, já existentes em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e sudoeste da Bahia. A tecnologia, desenvolvida pela Embrapa Cerrados, Cepagri-Unicamp, Ciiagro-IAC, Iapar, UFV e Epamig, permite delimitar as regiões mais apropriadas ao cultivo do café de sequeiro ou irrigado, direcionando a expansão da cafeicultura, análise de riscos pelos investidores e o estabelecimento de políticas para o setor.
Este estudo foi realizado com o uso de um sistema de informações geográficas (GIS), associado ao balanço hídrico da cultura e utilizando critérios de seleção para o cruzamento de informações (deficiência hídrica anual e temperaturas mínima, média e máxima do ar). Identificaram-se, com esse conjunto, as áreas com restrições térmica e hídrica para a cultura.
A delimitação das regiões significa não só estabelecer os indicadores do potencial do meio físico e biológico para a região em estudo, mas também registrar e delimitar as áreas de padrões homogêneos de atividades agrícolas e dos recursos naturais nelas existentes. Em relação aos zoneamentos anteriores, este trabalho destaca-se pela atualização dos parâmetros da cultura do café, maior densidade de estações climáticas, atualização dos dados e integração de informações utilizando tecnologias de geoprocessamento. Os mapas temáticos que constituem o zoneamento climático para a cultura do café estão no site www.cpa.unicamp.br/cafe/index.shtml.