Bombas e mísseis guiados por satélite para a destruição de seus alvos com escassa margem de erro são algumas das armas dos Estados Unidos para atacar o Iraque. Além disso, o Pentágono investiu milhões de dólares em equipamentos de última geração para que seus pilotos possam realizar missões de combate em meio a um ambiente tridimensional.
Um desses sistemas é o Topscene, criado pela Marinha dos EUA, com tecnologia da empresa Silicon Graphics Inc, da Califórnia. Os pilotos usam o Topscene para explorar grandes modelos computadorizados de ambientes do inimigo, familiarizando-se com as peculiaridades do terreno. Antes de iniciar sua missão, o piloto pode olhar as telas do computador e "voar" virtualmente sobre um realista mapa tridimensional, para localizar precisamente o seu alvo. Já o RealSite, criado pela Harris Corporation, empresa da Flórida, permite aos soldados recriar as posições de franco-atiradores ou medir a distância entre edifícios e outros locais. Para o conflito no Iraque, a Harris criou um modelo RealSite tridimensional de Bagdá, com reproduções em escala dos palácios de Saddam Hussein.
O Topscene, o RealSite e outro sistema, o Power-Scene, usam informações procedentes de imagens de satélite de alta resolução. Além disso, as superbombas dos arsenais americanos agora chegam aos alvos dirigidas por técnica laser ou GPS. Versões modernas do míssil de cruzeiro Tomahawk também utilizam o GPS para o vôo de aproximação do alvo, recolhendo informações recebidas via satélite e as cotejando com dados programados em seu computador.
As informações são da Agência Estado.