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Governo quer consolidar projeto aeroespacial brasileiro

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Ao empossar Luiz Bevilacqua como novo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, disse que o governo tem o desafio de fechar o ciclo aeroespacial, consolidando o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e concluindo o desenvolvimento do Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), nos quatro anos do governo do presidente Lula.

O ministro garantiu que o projeto aeroespacial brasileiro é prioridade do atual governo e conclamou as universidades e empresas a colaborarem nesse projeto. Hoje, o Brasil detém a tecnologia de desenvolvimento de satélites de pequeno porte, possui um centro de lançamento de foguetes, de localização geográfica privilegiada, e está em fase de testes para o desenvolvimento do VLS.

Além de consolidar o CLA e concluir o projeto VLS, o ministro anunciou que pretende aumentar a nacionalização de nossos satélites. Atualmente, o Brasil possui dois satélites de coleta de dados ambientais, de pequeno porte (SCD1 e SCD2), em órbita, produzidos com tecnologia nacional, e um terceiro satélite, de sensoriamento remoto (CBERS-1), também em órbita, desenvolvido em parceria com a China.

De acordo com o ministro, isso será feito com o uso de tecnologia brasileira e, quando necessário, com transferência de tecnologia em cooperação com outros países.

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