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Transpetro elabora mapas de sensibilidade ambiental para dutos

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Cumprindo as resoluções do Ministério do Meio Ambiente, a Transpetro implantou um programa inédito para a cobertura de "mapas de sensibilidade ambiental" em uma faixa de 20 quilômetros de largura ao longo de mais de cinco mil quilômetros de dutos.

Para isso, foi utilizada a tecnologia GIS. Wilson José de Oliveira, consultor técnico da Petrobras, estará no Congresso GEOBrasil 2003 para contar como foi realizado este programa. "Após mais de uma década de estudos para proteção ambiental nas linhas de costa afetadas por vazamentos de petróleo no mar, idealizou-se uma escala de vulnerabilidade ambiental para classificar a magnitude dos impactos ali causados pela chegada do petróleo", explica o consultor. Oleodutos, unidades de refino, terminais de abastecimento e outras unidades industriais que armazenam ou transportam petróleo e seus derivados nas áreas terrestres têm uma área de influência mais complexa no caso de vazamentos.

"Ao contrário da homogeneidade da superfície do mar, o fluido, nas áreas terrestres, escoa por uma superfície extremamente irregular, podendo afetar inúmeros ecossistemas", diz Wilson José de Oliveira. O palestrante é formado em Geologia pela Unesp, mestre em Sensoriamento Remoto pelo Inpe e doutor em Geociências pela Unicamp. Na Petrobras desde 1986, trabalha atualmente na Engenharia de Avaliação Ambiental (EAMB) em atividades de avaliação e acompanhamento dos processos de licenciamento ambiental dos projetos da empresa.

Durante a palestra no GEOBrasil 2003, Wilson José de Oliveira apresentará as informações para geração dos mapas de sensibilidade ambiental das faixas de dutos terrestres; a metodologia empregada; a escala de referência dos mapas; os procedimentos adotados para checagem das informações; e os pontos de melhoria para refinamento das informações ambientais. Mais informações sobre a programação e palestrantes do GEOBrasil estão no site www.geobr.com.br.

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