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Mapa da injustiça ambiental vai mostrar ocupação desenfreada nas cidades

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O Ministério do Meio Ambiente está estudando a produção do mapa da injustiça ambiental do Brasil, que vai mostrar a ocupação desenfreada nas cidades, que atinge sobretudo áreas ambientais. A informação foi dada pelo secretário de Desenvolvimento Social do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana, que participou do GEOBrasil 2003, realizado no mês de maio em São Paulo.

"Boa parte da exclusão social é fruto da exclusão de meio ambiente adequado. É gente que sofre injustiça social, porque é literalmente conduzida à ocupação de uma faixa de território de risco ambiental, que é a área da enchente, esgotamento sanitário, depósito de resíduos sólidos nem sempre tratados, às vezes tóxicos", afirma Vianna. Segundo explicou, apenas 12% do esgotamento sanitário é tratado no país e 25% da população não tem acesso à quantidade mínima de água recomendada pela ONU, necessária para beber, cozinhar e utilizar na higiene pessoal. Gilney Viana destaca que já há informações, mas com o mapa será possível otimizar ainda mais recursos e ações no combate a exclusão social e a injustiça ambiental. A perspectiva do ministério é de que em dois anos o trabalho deve estar pronto.

O secretário Gilney Viana participou da abertura da GEOBrasil 2003 com palestra sobre a situação atual e perspectivas futuras de utilização da geotecnologia no Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e em projetos do meio ambiente. O evento também apresentou novos produtos, equipamentos e serviços voltados para soluções integradas de mapeamento, localização e análise geográfica para gestão de negócios.

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