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Imagens de satélites apontam aumento dos índices de queimadas no Brasil

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Na primeira quinzena de julho, os satélites da série NOAA e MODIS, processados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Embrapa Monitoramento por Satélite (CNPM) detectaram 9.716 focos de fogo no território brasileiro. Isso corresponde a quase 92% do registrado em todo o mês de junho.

A grande maioria dos focos continua ocorrendo no Mato Grosso, onde o total destas duas semanas chegou a 7.424 queimadas ou 76% do índice nacional. Dentro do estado do Mato Grosso, o uso do fogo é mais concentrado ao longo das rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163), Piuva-Porto dos Gaúchos e Sinop-Porto dos Gaúchos, formando um extenso triângulo de queimadas na região centro-norte.

Na última semana, também começou a queimar intensamente uma parte da Serra dos Apiacás e alguns trechos da Serra do Roncador. Além das divisas do Mato Grosso, o fogo se alastra pelo sul do Pará, notadamente entre os rios Xingu e Araguaia e em localidades isoladas, na Serra do Cachimbo e no Alto Rio Iriri.

De acordo com o monitoramento especial de unidades de conservação, realizado pelo Inpe, nos primeiros quinze dias de julho, incêndios atingiram os parques nacionais das Emas (20 focos) e Chapada dos Veadeiros (1 foco) , em Goiás; da Serra da Capivara (5 focos) e Serra das Confusões (21 focos), no Piauí; dos Lençóis Maranhenses (2 focos), no Maranhão e da Chapada Diamantina (1 foco), na Bahia. O fogo descontrolado ainda atingiu as florestas nacionais de Jamari (3 foco) e Bom Futuro (3 focos) e a Reserva Biológica do Guaporé (4 focos), todos em Rondônia.

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