O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Pernambuco, está identificando focos de caramujos contaminados pelo Shistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose, na comunidade de Sotave 1, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana do Recife (PE).
A iniciativa integra o projeto de controle da esquistossomose, iniciado em março último a partir de mapeamento de focos da doença e do cadastramento de 1,2 mil residências a serem assistidas. A pesquisa, orçada em R$ 45 mil, é financiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). A secretaria de Saúde fará o manejo ambiental durante o verão nas áreas onde foram identificadas a presença do parasita para evitar sua proliferação.
O tratamento dos doentes será feito por 38 profissionais que atuam no Programa Saúde da Família e no Programa de Agentes Comunitários de Saúde do municípios. Eles foram capacitados no Centro Aggeu Magalhães. O Portal MundoGEO publicou o trabalho da Fiocruz a respeito dos resultados da realização de mapeamentos em sua seção Relatos de Casos, com acesso exclusivo a assinantes.
O artigo "O uso de Geoprocessamento na Saúde Pública" tem a autoria da engenheira cartógrafa Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães e da geógrafa Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo, que atuam no Laboratório de Geoprocessamento da Fiocruz, no Rio de Janeiro.