A Aeronáutica divulgou na terça-feira (23/9) o primeiro parecer da comissão criada para apurar as causas do acidente com o Veículo Lançador de Satélites (VLS-1), ocorrido no dia 22 de agosto, em Alcântara (MA).
Segundo o parecer, uma corrente elétrica de origem desconhecida deve ter acionado a ignição de um dos motores do foguete, dando início ao incêndio que resultou na destruição do terceiro protótipo do VLS-1 e na morte de 21 pessoas.
O anúncio foi feito pelo diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), major-brigadeiro-do-ar Tiago da Silva Ribeiro. Também foi oficializada a prorrogação do prazo das investigações por mais 30 dias. Ribeiro afirmou que a prorrogação aconteceu porque, apesar de estar estabelecido que uma corrente elétrica causara o acidente, não há ainda explicação para o que ocasionou tal corrente e, assim, a causa imediata do acidente. Nova prorrogação das investigações não está descartada.
O diretor do CTA declarou que o quarto protótipo do VLS-1 vai demorar pelo menos três anos para ser produzido e que só a reconstrução da torre custará US$ 8 milhões. Segundo Ribeiro, o Plano Plurianual (PPA) do governo federal prevê US$ 10 milhões para a reconstrução do VLS-1.