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Base de dados georreferenciados do Sigest facilitará gestão de hidrovia

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Pesquisadores paulistas desenvolveram um sistema integrado de gestão da água para a hidrovia Tietê-Paraná que considera fatores de segurança, ambiente, logística, meteorologia, hidrologia e ocupação da área de influência, disponibilizando as informações em tempo real.

O projeto piloto do Sistema Integrado de Gestão do Uso Múltiplo das Águas (Sigest) está em fase final de validação. O sistema permitirá minimizar eventuais impactos ambientais, não só da operação de comboios de barcaças, como do uso das terras nas margens e zonas de influência da bacia hidrográfica.

A base de dados georreferenciados do Sigest permite analisar, num ambiente virtual acessível via Internet, informações essenciais à navegação, como as condições de vento ou de vazão do rio para passagem sob pontes, em eclusas ou trechos difíceis. Tais informações estariam disponíveis tanto para o monitoramento de operações ou órgãos ligados à prevenção de acidentes, como para os pilotos das embarcações.

Os dados também servem de subsídio para políticas de ordenamento territorial, que incluem a definição de zonas adequadas à instalação de portos e distritos industriais ou armazéns agrícolas e a delimitação de zonas restritas, de preservação ambiental, essenciais à recarga de lençóis freáticos ou aqüiferos subterrâneos.

Iniciado em dezembro de 2001, o projeto piloto do Sigest recebeu R$300 mil do Fundo Setorial de Recursos Hídricos, gerenciados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e uma contrapartida de R$600 mil das instituições parceiras na pesquisa. Ainda deve receber mais R$ 101 mil até sua conclusão, em 2004. O trabalho envolveu uma equipe multidisciplinar de pelo menos 40 pesquisadores, engenheiros e técnicos, do IPT, da Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), contando ainda com a colaboração de órgãos ambientais estaduais, como a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e o Instituto Florestal (IF).

As informações são da Agência Estado.

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