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Brasileiros e americanos coletam dados para projeto de sensoriamento remoto

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Com o apoio de um avião da Nasa, desde ontem (30/11) técnicos de seis instituições nacionais de pesquisa e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) participam de uma coleta de dados para um projeto de sensoriamento remoto.

Até 10 de dezembro, na região de Barreiras (BA), o projeto vai estabelecer uma relação entre as imagens em tons de cinza geradas pelo sistema sensor Radiômetro Imageador Avançado em Microondas (AMSR), do satélite Aqua, e a umidade do solo em clima tropical brasileiro. Participam profissionais da Embrapa Cerrados, da Usda, da Unicamp, do Inpe, da UFRJ, da Coppe e do CPRM, além de dez integrantes da Nasa. 

O projeto Soil Moisture Experiment (Smex) já estabeleceu uma função entre as imagens do AMSR e a umidade do solo em três estados de clima temperado nos EUA em 2002. No Brasil, a região de Barreiras foi escolhida como área-teste de clima tropical. De acordo com a Embrapa Cerrados, o avião da Nasa possibilita aos técnicos brasileiros mais do que a participação no projeto Smex. Isso porque os cientistas ainda não sabem ler muitas das imagens geradas por satélites. Desta forma, os onze dias de testes em Barreiras servirão também para que os brasileiros tentem desvendar outros quebra-cabeças.

O satélite Cbers-2, por exemplo, lançado há um mês em projeto conjunto do Brasil e da China, tem um sensor de tecnologia nacional, desenvolvido pelo Inpe, que passará sobre a área de testes no dia 3 de dezembro. Esse sensor mapeia áreas plantadas com diferentes culturas. Com a utilização de GPS, os técnicos na região de Barreiras vão comparar os dados coletados com as imagens enviadas pelo satélite.

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