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Biomas brasileiros terão base cartográfica na escala 1:250.000

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Para mapear os seis grandes biomas brasileiros, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio), pretende investir R$ 2,37 milhões em estudos dos remanescentes vegetais.

O trabalho deverá ser usado para a formulação de políticas públicas. Para ter esses resultados em mãos, o MMA está aceitando propostas de grupos de pesquisa, públicos ou privados sem fins lucrativos, até o dia 16 de junho.

O mapeamento tem como objetivo detalhar a Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e os Campos Sulinos. Cada equipe terá que gerar mapas na escala 1:250.000. Nesses documentos terão que estar inseridas as bases cartográficas de hidrografia principal, divisão política, áreas urbanas, cidades, municípios, malha viária principal e tipologias de vegetação. Segundo uma tabela divulgada pelo MMA, os projetos sobre o levantamento da cobertura vegetal do Cerrado receberão a maior quantidade de recursos disponíveis, R$ 700 mil. A Amazônia será a segunda da lista, com R$ 600 mil.

Os demais biomas receberão R$ 450 mil (Caatinga), R$ 330 mil (Mata Atlântica), R$ 150 mil (Campos Sulinos) e R$ 140 mil (Pantanal). Segundo estudos realizados sobre os grandes biomas brasileiros, a Mata Atlântica e o Cerrado são as áreas mais degradas do país.

Enquanto a Caatinga está em uma situação intermediária em relação à conservação de sua biodiversidade, a Amazônia e o Pantanal, apesar de toda a pressão antrópica sobre eles, são os ecossistemas mais bem preservados.

Não existem estudos conclusivos sobre a real situação dos Campos Sulinos.

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