O grande volume de dados científicos atualmente disponível é um problema que já preocupa a maioria dos pesquisadores.
Isto também é verdade para aqueles que trabalham com satélites em órbita, que capturam imagens ou fazem medições o tempo todo e despejam esses dados nos computadores em terra. Agora os engenheiros estão se dedicando a construir satélites capazes de tomar decisões.
Ao invés de simplesmente enviar todos os dados capturados para a base, eles serão capazes de analisar esses dados e enviar apenas o que for relevante ou o que apresentar variações. É o caso, por exemplo, de satélites que acompanham as redes hidrográficas, monitorando eventos como enchentes.
Com o novo programa, que está sendo desenvolvido na Universidade do Arizona (Estados Unidos), esses satélites somente enviarão fotos quando "perceberem" que alguma coisa está errada. Nesse caso, eles poderão focar totalmente o ponto que requer atenção, tirar fotos mais detalhadas e avisar os cientistas.
O programa será baseado em algoritmos de aprendizagem de máquina e reconhecimento de padrões. O primeiro "satélite-inteligente" deverá ser o EO-1.
Ele também será capaz de priorizar os dados mais importantes, agendando dados menos relevantes para serem transmitidos mais tarde.
Fonte: Inovação Tecnológica