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Brasil e China faturam mais de US$ 2 milhões com a venda de imagens CBERS

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A venda de imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2) deve render ao Brasil e a China pelo menos US$ 2,5 milhões em 2005. É o que afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, que acompanhou o presidente da China, Hu Jintao, na visita ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

Ainda segundo o ministro, "o Brasil ficará com metade do valor para investimentos na área espacial". A comitiva chinesa conheceu os resultados do Programa Cbers que garante aos dois países autonomia na coleta de imagens da superfície terrestre, independente de fornecedores estrangeiros.

A partir destes dados é possível fazer um melhor acompanhamento dos recursos naturais e da ocupação do solo. "As imagens serão disponibilizadas as prefeituras brasileiras para ações mais estruturadas", disse Campos.

Na última sexta-feira (12), os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da China, Hu Jintao, assinaram acordos complementares a cooperação na área espacial. Um deles esclarece as regras para a comercialização de imagens do satélite Cbers-2 com outros países.

Os dois governos também fecharam os detalhes para o lançamento de mais dois satélites, sendo um deles o Cbers -2B, em 2006.

Informações da Agência Brasil

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