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ESA desenvolve projeto para monitorar queimadas

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A queima das florestas mediterrâneas é constante, ano após ano. É o que aponta estimativas de cientistas relatadas em reportagem na agência FAPESP.

Elas mostram que 700 mil hectares são afetados a cada 12 meses pelo fogo. A maioria desses acidentes é causada por negligência ou ações deliberadas. Sendo assim, a Agência Espacial Européia (ESA, em inglês) resolveu montar um projeto específico para monitorar as conseqüências do fogo.

Os primeiros dados gerados por essa iniciativa acabam de sair. A vulnerabilidade da costa norte do mar Mediterrâneo é alta, dizem os pesquisadores. Em quatro países a situação é mais delicada: Portugal, Itália, Grécia e Turquia.

A ESA entrou em contato com os governos de todas essas nações, que já eram parceiras do projeto e criaram grupos específicos para a geração de novos dados.

O risco da desertificação não está apenas na expansão de áreas já secas. O temor é que novos desertos possam surgir no Sul da Europa. Segundo dados da ESA, 300 mil quilômetros quadrados estão em risco. Nessa área vivem 16,5 milhões de pessoas.

Os satélites da ESA estão monitorando o Sul da Europa, mas as mudanças de rumo apenas serão possíveis com medidas feitas em terra. Como a desertificação não é um problema novo em algumas regiões, alguns agricultores turcos, por exemplo, já sabem que a melhor saída é manejar a terra da forma mais apropriada possível. Informações da agência FAPESP

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