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Madeireiros atrapalham regularização de terras ao longo da BR-163

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Construída em 1970, a BR-163 é uma das mais usadas para o transporte de soja, mas somente 800 quilômetros estão asfaltados.

De acordo com o presidente do Comite Central BR-163, Jorge Antônio Baldo, as condições da rodovia a partir da divisa do estado do Pará com o Mato Grosso são absurdas: "O único embarque que transita na 163 é o de madeira, eles colocam o caminhão lá de qualquer jeito para chegar ao porto de Santarém."

O fato é que várias empresas ganham com o estado precário da estrada, já que dificulta a fiscalização. O gerente-executivo do Ibama do Pará, Marcílio de Abreu Monteiro, disse que as "chantagens" feitas pelos madereiros não serão aceitas. "Senão, corremos o risco de nunca fazermos o ordenamento fundiário", argumenta.

O primeiro passo para a regularização da terra é a identificação do dono, que pode ser o Estado, a União ou um particular. Para isso um técnico do Incra ou por uma empresa com sua autorização vai até o local – é o chamado geoprocessamento. A partir daí o Incra faz o processo de ordenamento fundiário. A última etapa é o licenciamento ambiental, seguido do projeto de manejo realizado pelo Ibama.

Para realizar o geoprocessamemento, estudo que determina quais são as áreas do Estado, da União e de particulares, é necessária a autorização de um técnico cedido pelo Incra, e a falta de pessoal e equipamento emprerra o início do ordenamento na região.

Informações da Agência Brasil

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