Quem imaginaria que no lugar onde estão atualmente as florestas tropicais da Guatemala, houve em certa época uma grande civilização.
Os Maias construíram grandes cidades, templos suntuosos e pirâmides. No seu auge, ao redor do ano 900 DC, a população contava cerca de 200 pessoas por quilômetro quadrado nas áreas rurais e quase 800 nas áreas urbanas – comparável ao centro de uma cidade moderna como Los Angeles.
A queda do Império Maia é um dos grandes mistérios do mundo antigo. Mas ela é mais do que uma curiosidade histórica. Nas imediações das ruínas Maias, na região de Petén, na Guatemala, próxima à fronteira com o México, a população está crescendo novamente e a floresta tropical está sendo cortada para dar lugar a áreas agrícolas.
"Aprendendo o que os Maias fizeram certo e o que eles fizeram errado, talvez nós possamos ajudar o povo local a encontrar formas sustentáveis de trabalhar a terra e parar com os excessos que destruíram os Maias," afirma Tom Sever, cientista do Centro Espacial Marshall, da NASA. Sever, que é o único arqueólogo da NASA, vem utilizando satélites para examinar as ruínas Maias.
Combinando esses dados com as descobertas da arqueologia tradicional, Sever e outros cientistas conseguiram montar o quebra-cabeças e entender muito do que aconteceu.
O leitor acompanha os detalhes desta investigação acessando o site Inovação Tecnológica