A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) lançaram há quatro meses um software de geoprocessamento, de domínio público, que permite tratar o crime de forma científica, com planejamento e prevenção, intitulado TerraCrime. A Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) está treinando pessoas ligadas à segurança em diversos Estados, que irão cuidar da difusão e da ampliação do uso do geoprocessamento da criminalidade, de forma que o software se torne um instrumento de uso corriqueiro das polícias contra a escalada do crime no país. Até o momento, apenas Porto Alegre adotou o software e o utiliza como um programa piloto. Outras capitais estaduais, como São Paulo e Belo Horizonte, adotam programas semelhantes, embora não sejam tão avançados quanto o TerraCrime e não sejam softwares desenvolvidos especificamente para essa questão. A adesão das principais cidades a esse sistema de mapeamento da criminalidade, associado a um programa de uniformização dos dados das ocorrências de crimes que são repassados para o Ministério da Justiça, vai possibilitar a criação, no futuro, de um plano nacional de segurança. Apesar do atraso, a Secretaria Nacional de Segurança Pública crê na adesão dos municípios ao programa como forma de política pública contra a criminalidade. Informações da Folha Online
Mapeamento da criminalidade
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