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Imagens CBERS comprovam desmatamento ilegal no Xingu

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O Instituto Socioambiental (ISA) utilizou as imagens do CBERS-2 para comprovar o desmatamento ilegal em uma área do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.

Através da comparação de duas imagens, a primeira de agosto de 2004 e a segunda de julho de 2005, os técnicos do Laboratório de Geoprocessamento do ISA verificaram que foram extraídos mais de 800 hectares de floresta, dos quais foram retirados cerca de 16 mil metros cúbicos de madeira.

As imagens que forneceram a base para essa análise são distribuídas gratuitamente pelo INPE. O objetivo é permitir o acesso de todos a essa ferramenta de múltiplas aplicações. O CBERS-2 é um satélite de média resolução e seus dados têm sido amplamente usados para o monitoramento ambiental. Qualquer usuário pode ter acesso gratuito a essas imagens por meio do site http://www.dgi.inpe.br/CDSR.

"Chegamos a pensar em usar imagens de alta resolução, porém seria mais demorado para obter, sem falar no custo elevado. Como já estávamos utilizando com sucesso o CBERS em outro projeto, resolvemos novamente por esta opção tanto por causa da disponibilidade imediata como pela gratuidade", conta Cícero Cardoso Augusto, coordenador de Geoprocessamento do ISA. "Sem dúvida, as imagens do CBERS têm qualidade e atendem às nossas expectativas", completa.

O INPE promoveu recentemente um seminário sobre as aplicações do satélite, que deu a dimensão de como suas informações estão sendo utilizadas por órgãos públicos, empresas privadas e organizações não-governamentais. Participaram, entre outros, Petrobras, IBGE, Incra, Embrapa e Ibama.  O IBGE, por exemplo, usa os dados para atualizar seus mapas em projetos de sistematização do solo, assim como o Incra utiliza as imagens nos processos ligados à reforma agrária.

  

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Informações do INPE

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