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Projeto propõe monitoramento global da Amazônia

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Um mapeamento completo da Amazônia, distinguindo as áreas desmatadas do solo em reflorestamento e a vegetação queimada é o objetivo do Projeto Panamazônia II, que está sendo desenvolvido no INPE.

O instituto é responsável pela divulgação anual do nível de desmatamento da Amazônia Legal, resultado dos programas Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes) e Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). O projeto vai retomar o monitoramento global de toda a floresta tropical úmida da América do Sul, utilizando as imagens Modis.
 
"Pretende-se avançar para muito além daqueles temas correntemente mapeados. Vamos mapear floresta, floresta alterada, cerrado, rebrota, área queimada, desmatamento total, hidrografia, nuvem, cidade, estrada, porto entre outros. Essa legenda mais completa foi solicitação dos parceiros internacionais que estão financiando o Panamazônica II em acordo com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores", explica Paulo Roberto Martini, pesquisador da divisão de sensoriamento remoto do INPE.
 
O Panamazônia II, segundo Martini, segue o modelo de cooperação regional fomentado pela Sociedade Latino Americana de Especialistas em Sensoriamento Remoto (SELPER).

Cada país está definindo suas equipes, que serão orientadas pelo INPE na geração de seus bancos e na interpretação de suas imagens. Segundo o cronograma, em um ano as equipes estarão formadas e os bancos montados de forma a fornecer figuras sul-americanas integradas sobre o desflorestamento amazônico.
 
Antecedentes

Em 1992, alguns meses antes da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (UNCED), o INPE em acordo com a SELPER tomou a iniciativa de dar suporte a um projeto regional de monitoramento da floresta amazônica. O Projeto Panamazônia, como ficou conhecido, permitiu que métodos e imagens geradas na instituição pudessem ser compartilhados com todos os países amazônicos da América do Sul. A gerência naquela ocasião também ficou por conta de Martini.

Procedimentos

O Projeto Panamazônia II foi concebido e está sendo desenvolvido com base apenas em produtos gratuitos, como o software Spring, imagens Modis e Geocover.

Os procedimentos metodológicos foram desenvolvidos pelos pesquisadores Valdete Duarte e Yosio E. Shimabokuro, também da divisão de sensoriamento remoto do INPE.

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