Eventos em grande quantidade são positivos ou negativos ao mercado? Numa simples consulta na internet podemos constatar que houve dezenas deles no Brasil durante os últimos meses – considerando cursos, workshops, seminários locais ou temáticos. Um por semana, em média, eles são organizados por entidades de ensino, empresas do setor, instituições usuárias ou afins.
O mercado parece estar aprovando tais iniciativas, pois, analisando os últimos anos, o número de eventos não pára de crescer. Temos a certeza de que uma maior oferta é positiva para a comunidade, pois permite maiores chances de escolher. Em eventos locais as empresas têm condições de fazer seu marketing com menor custo. Além disso, os usuários podem se conhecer e agir de forma conjunta na solução de problemas comuns como, por exemplo, compartilhar uma base de dados ou treinamento.
No caso de eventos temáticos, focados apenas em soluções comerciais, a oportunidade é única para fortalecer e ampliar contratos e fazer parcerias. Há também os eventos que abordam soluções verticais específicas voltadas para as áreas de saneamento, geomarketing, mineração, entre outras. Tais eventos permitem um maior aprofundamento nas questões técnicas e empresariais deste nicho.
Os eventos acadêmicos são também fundamentais para a integração de pesquisadores, empresas e usuários mais técnicos. No Brasil, os destaques são o Simpósio de Sensoriamento Remoto, promovido pelo INPE; o COBRAC, na área de cadastro multifinalitário promovido pela UFSC; o Congresso Brasileiro de Cartografia, promovido pela Sociedade Brasileira de Cartografia (SBC); e o GeoInfo, promovido pela outra SBC, a Sociedade Brasileira de Computação.
É evidente também que em vários eventos nacionais de áreas em que as geotecnolgias são utilizadas, é cada vez mais comum a abertura de seções técnicas específicas, como os congressos de Geologia, meio ambiente, TI e infra-estrutura.
Nesse grande cardápio, os interessados, buscando atualização, novas soluções ou vender seus produtos e soluções, têm que pensar e avaliar os prós e contras de cada oportunidade para evitar passar o ano todo envolvido com eventos.
Feira GEOBrasil 2005
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