Com centros terrestres espalhados por vários pontos da Europa, o Giove A, primeiro satélite do Galileo enviado ao espaço, pode navegar tranqüilamente.
Para garantir seu perfeito funcionamento, foram estabelecidos cinco pontos estratégicos de controle. O comando central é em Toulouse, na França; a companhia de operação fica em Londres; na Itália e na Alemanha estão dois centros controladores, um para constelação e outro para missão, e na Espanha funcionam centros extras e relacionados a aplicações de segurança crítica.
Dia 19 de janeiro, um novo consórcio formado por mais de cem empresas uniu-se a ESA através da assinatura de um contrato de 950 milhões de euros, que vai garantir a operabilidade definitiva do Galileo. Esse acordo reflete as expectativas de benefício dos países participantes do projeto, que está criando empregos e inovando a indústria da geotecnologia em vários pontos do velho continente. Com a verba serão lançados mais quatro satélites, o mínimo necessário para garantir precisão de posicionamento e sincronicidade.
O Giove A está em órbita a 23,2 mil quilômetros da Terra desde o dia 28 de dezembro. O orçamento total do Galileo é de 3,8 bilhões de euros e os trinta satélites devem estar operando até 2008.