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Paraná terá mapeamento com imagens de satélite

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A Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedu) e o Serviço Social Autônomo Paranacidade estão elaborando o mapeamento do Paraná com imagens de satélite. Serão feitas ortocartas-imagem em meio digital, mapa de uso e ocupação de solo, mapa e relatório das bacias hidrográficas e mananciais de abastecimento público (BHMAP) e uma atualização das cartas topográficas planial-timétricas do Estado com as suas divisas, numa área total de 235 mil quilômetros quadrados.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Urbano, Forte Netto, com o mapeamento por satélite o Paraná terá uma base cartográfica digital única para ser utilizada por todas as instituições do governo estadual. São 326 cartas integradas em base contínua, nas categorias de sistema de transportes, infra-estrutura, edificações, limites, pontos de referência, hidrografia, localidades, altimetria e vegetação com suas respectivas toponímias.

Vantagens

A base única representa uma grande economia para o Estado, pois evita que cada órgão faça o seu próprio mapeamento. Os elementos digitais e os mapas irão subsidiar planos diretores municipais e regionais, estabelecendo diretrizes para o desenvolvimento econômico e social, bem como para a proteção do meio ambiente físico e territorial.

Apresentando de forma precisa todas as características físicas naturais e artificiais do terreno, a base cartográfica é fundamental para o planejamento e a gestão das intervenções urbanas e também na alocação de recursos. A concepção de uma base cartográfica em formato digital, contendo níveis de informações com as mesmas características, possibilita ao usuário a elaboração de diferentes mapas temáticos com informações alfa-numéricas georreferenciadas para sua utilização na implementação do geoprocessamento (sistema viário, edificações, etc).

No trabalho, que deverá estar pronto em agosto de 2006, ao custo de R$ 4,4 milhões, serão utilizadas imagens em alta resolução fornecidas pelo satélite Spot-5 (Satellite pour l’observation de la Terre), de iniciativa da França e com a participação da Bélgica e da Suécia. O Spot-5 está numa órbita de 822 quilômetros e passa sobre o Paraná às 10h30. Na primeira etapa do trabalho, o consórcio Geoambiente-Fototerra está adquirindo imagens brutas enviadas pelo satélite, que depois passarão por um processo de ortorretificação.

O projeto da base cartográfica única a partir de imagens de satélite foi elaborado por técnicos da Sedu/Paranacidade e as especificações estão de acordo com a Câmara Técnica de Cartografia e Geoprocessamento do Paraná (CTCG), entidade que estabelece padrões para o mapeamento das aéreas urbana e rural a ser utilizado pelos órgãos do Estado.

Coordenada pela Sedu/Paranacidade e pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídros, a CTCG é composta pelas secretarias do Planejamento, Agricultura, Transportes, Educação, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mineropar, Copel, Comec, Celepar, Emater, Ipardes, Sanepar e DER. Outras instituições participam das reuniões da CTCG como convidadas e entre elas estão a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

Informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná

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