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Empresa usa sensor de mapeamento aéreo com câmera 100% digital

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A empresa Geoid, de Belo Horizonte, acaba de implantar um novo sistema laser de mapeamento aéreo, com câmera 100% digital.

Os novos sensores laser agora geram até 100.000 pulsos (leia-se coordenadas georeferenciadas) por segundo, e como cada pulso tem agora 4 retornos de laser (três nas folhas e o último no solo), a garantia de penetrar na vegetação e de alcançar o solo ficou muito maior e pode gerar até 400.000 coordenadas por segundo.

A maior precisão, que era de 15 centímetros, fica agora em apenas 3 centímetros para vôos a até 500 metros acima do solo. É possível até “enxergar” um buraco no asfalto.

Além de coordenadas X,Y e X, há também a coordenada “I”, de intensidade de luz. Este será o grande diferencial dos sistemas sensores daqui para frente, pois através da intensidade será possível avaliar o material alvo do laser, tanto no solo, asfalto, lajes, telhados, quanto no tipo de vegetação.

Com essa técnica pode-se mapear um mineroduto de 500 km com 1 km de largura e curvas de metro em metro em apenas 30 dias. Além disso são fornecidas imagens georreferenciadas coloridas pela elevação (hipsométrica) e pela intensidade de luz.

Acoplada ao novo equipamento está uma câmera fotográfica 100% digital, métrica e a cores, com 39 megapixels. Essa solução é bastante indicada para estudo ambiental, pois pode fotografar com infravermelho.

Novos investimentos

Pioneira em mapeamento aéreo na América do Sul, a Geoid tem atendido todo o mercado nacional desde as áreas de energia e rodovias, até o setor mineral, com produtos apropriados para projetos básicos e executivos.

Com uma equipe mobilizada para atendimento “full time”, atuando em projetos do norte ao sul do Brasil, inclusive participando em recapacitação e reavaliação de mineradoras, com recursos próprios, a Geoid conta com uma aeronave Cessna C-180, está em fase final de homologação de um Seneca II e de aquisição de um helicóptero para apoio de campo, um investimento total de mais de 3 milhões de dólares.

“Isso facilitará o acesso dos projetistas ao campo e vai melhorar a aquisição de dados, pois o helicóptero é mais lento e faz curvas”, diz Mario Oscar, diretor da Geoid.

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