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Estudo propõe a criação de uma nova região no noroeste do Brasil

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Segundo um estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), concluído no primeiro semestre deste ano, a divisão do país em cinco grandes regiões está defasada e já não funciona mais como instrumento eficaz de gestão de políticas públicas.

A pesquisa propõe a reformulação da parte norte do território brasileiro, com a criação de um estado adicional, o Noroeste.

Fariam parte da região Noroeste os estados de Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. A região Norte seria composta por Pará, Amapá, Tocantins e Maranhão, hoje um dos nove Estados nordestinos.

Ao sugerir essas mudanças, o autor do estudo, o geógrafo José Donizete Cazzolato, usou como critério os vínculos sociais e econômicos dos Estados.

Estamos hoje na terceira versão oficial da divisão regional do território brasileiro. A primeira ocorreu em 1942 e durou apenas três anos, quando uma revisão repartiu o país em sete áreas: Norte, Centro-Oeste, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul.

Aprovação do Congresso

Qualquer mudança no arranjo regional do Brasil depende de aprovação do Congresso. Os trâmites são os mesmos exigidos para a criação de um Estado. O IBGE informou que, por enquanto, não está em estudo nenhuma mudança no atual modelo.

Para o IBGE, as repartições do território têm uma motivação técnica. Ela surgiu como instrumento para facilitar a coleta de dados sociais, econômicos e políticos sobre o país.

Se chegar ao Congresso, a proposta de criação da Região Noroeste vai se deparar com outras seis propostas que também prevêem mudanças na divisão territorial do País. Estão prontos para votação no Congresso projetos que prevêem a criação de mais seis Estados, o que subiria para 32 as unidades federativas, além do Distrito Federal.

Fonte: Agência Estado

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