Engenheiros da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de sensor que poderá permitir que os humanos também possam navegar com a mesma precisão sem depender dos satélites de posicionamento global.
O novo sensor torna possível o posicionamento global magnético, que utiliza a variação do campo magnético da Terra ao longo da superfície do globo.
As linhas do saem do hemisfério sul e chegam no hemisfério norte. Para utilizar o campo magnético para o cálculo de posições, basta medir o ângulo dessas linhas em um determinado ponto, e a sua intensidade.
O novo sensor explora um efeito chamado efeito magnetoelétrico gigante, que faz com que as propriedades elétricas de um material se alterem sob a influência de um campo magnético. O material utilizado é o titanato de chumbo-zircônio, que apresenta o maior efeito magnetoelétrico conhecido.
Com precisão menor do que os sistemas GNSS, a nova tecnologia depende da comparação com uma tabela de medições feitas localmente, e essa tabela atualmente não é tão precisa. Ainda assim, pode ser útil em locais com dificuldades de recepção de satélite.
Fonte: Inovação Tecnológica