Depois de dois anos e meio de estudos e trabalhos de campo, acaba de ser finalizado o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos. São mapas que localizam as áreas com prioridade de proteção a acidentes com derramamento e facilitam ações para barrar o avanço das manchas de óleo ou minimizar seu impacto.
No Atlas, foram identificadas praias, áreas de proteção ambiental, pesqueiros, rotas migratórias, além das espécies da flora e da fauna e características como correntes marítimas, ventos, entre outras.
Publicado pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Atlas é resultado do projeto Mapeamento da Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Sedimentar Marítima da Bacia de Santos, coordenado pelo pesquisador Douglas Gherardi, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Imagens de satélites foram empregadas no mapeamento dos habitats costeiros e na atualização das informações cartográficas, incluindo a identificação de feições sedimentares, de recursos biológicos e socioeconômicos.
Importância socioeconômica
A Bacia de Santos é a mais importante do país em volume de operações petrolíferas, complexidade dos ecossistemas envolvidos e no aspecto socioeconômico. Foi o maior mapeamento desta natureza já realizado, contemplando mais de 1,3 mil quilômetro de litoral nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Banco de dados geográficos
Além da produção do Atlas, todas informações sobre os ambientes costeiros e as atividades humanas foram inseridas em um banco de dados geográficos digital, permitindo a consulta e a atualização das informações espaciais com agilidade.
Carta Operacional da Bacia de Santos, um dos mapas que compõem o Atlas
Com informações da Assessoria de Imprensa do Inpe