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Desmatamento da Amazônia: a distância entre a técnica e a política

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Reconhecidamente o país de maior diversidade biológica do mundo, o Brasil tem sofrido uma constante perda de suas riquezas naturais. O desmatamento da Amazônia é hoje a mais visível delas, decorrendo da ocupação desordenada e não-sustentável que se constata na maior parte das suas fronteiras de ocupação.

Algumas das mazelas que assolam essa região do Brasil são a extração madeireira – na sua maior parte ilegal -, a pecuária de baixa produtividade e atividades agrícolas intensivas e concentradoras de renda, além da instalação de pólos de desenvolvimento regionais e empreendimentos cujos modelos acabaram por contribuir para a aceleração do processo de degradação.

Ocupando aproximadamente 49,29% (4.196.943 km2) do território brasileiro, o bioma Amazônia ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), quase a totalidade de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte do Maranhão e do Tocantins.

A perda de floresta na Amazônia sempre esteve ligada ao desenvolvimento e expansão de terras para a plantação agrícola e criação de gado, principalmente em regiões de grandes extensões. No final da década de 80, quando as queimadas na região Amazônica passaram a atrair a atenção internacional devido às altas taxas de desmatamento registradas, políticas de controle foram adotadas pelo governo e por instituições privadas.

Com o intuito de auxiliar no combate às questões de desmatamento na região, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) criou um programa de monitoramento da região da Amazônia Legal, composto por três sub-sistemas. Hoje o monitoramento feito pelo Brasil é modelo para o mundo, sendo o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) considerado como exemplo para outros países.

Leia a íntegra do artigo sobre o monitoramento da Amazônia.

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