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Novo sistema do Inpe mapeia áreas degradadas na floresta amazônica

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Pela primeira vez, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mapeou as áreas em processo de desmatamento em toda a Amazônia Legal. O novo sistema pode dar subsídio aos órgãos de fiscalização para impedir a derrubada completa da floresta.

Os dados preliminares do sistema, denominado Degrad, foram apresentados em Brasília durante o VI Seminário Técnico-Científico de Análise de Dados do Desmatamento na Amazônia Legal, realizado na semana passada pelos ministérios da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente e Casa Civil.

No final de novembro, o Inpe divulgou a taxa de desmatamento na Amazônia no período 2007-2008 computada pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), sistema que há 20 anos mapeia o corte raso, ou seja, as áreas onde a cobertura florestal nativa foi totalmente retirada. O Degrad foi desenvolvido para mapear anualmente, e em detalhe, as áreas em processo de desmatamento e que não são computadas pelo Prodes.

Landsat e Cbers

A partir de imagens dos satélites Landsat e Cbers, o objetivo do Degrad é identificar as áreas de degradação. No primeiro levantamento da degradação florestal na Amazônia para os anos de 2007 e 2008, o Inpe utilizou o mesmo conjunto de 85 imagens Landsat processadas para o Prodes.

O levantamento preliminar de áreas degradadas registrou 14.915 km2 em 2007 e 24.932 km2 em 2008. O Inpe calculou ainda que 1.845 km2, aproximadamente 13% da área mapeada como degradação em 2007, foi convertida em corte raso em 2008 e, portanto, contabilizada pelo Prodes.

O relatório detalhado dos dados aferidos por seus sistemas Prodes, Deter e Degrad nos anos 2007 e 2008 está disponível para download em www.obt.inpe.br/prodes/Relatorio_Prodes2008.pdf.

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