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Inpe sedia workshop internacional sobre redução de emissões por desmatamento

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Representantes de mais de 30 países estarão no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), de 4 a 6 de  fevereiro, para um workshop técnico sobre Avaliação de Mudanças de Área Florestal.

O workshop faz parte de um programa de desenvolvimento de capacitação técnica de monitoramento para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) em países em desenvolvimento. Hoje, o REDD é um dos mais importantes temas em negociação pela Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Coordenado pela Coalition for Rainforest Nations, com apoio do Global Observation of Forests and Land Cover Dynamics (GOFC-GOLD), o workshop é patrocinado pela Cooperação Técnica Alemã (GTZ), através do Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear da República Federal da Alemanha (BMU).

Participam cerca de 110 especialistas em florestas, representando países como Bolívia, Camboja, Camarões, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Índia, Indonésia, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Tailândia, Uganda e Vietnã, entre outros.

A agenda do workshop inclui apresentações sobre sistemas de monitoramento globais, regionais e nacionais de florestas, com foco em desmatamento e degradação florestal, assim como uma discussão sobre o uso de sistemas de monitoramento no âmbito dos potenciais requisitos para REDD, tendo como base os textos indicativos já acordados pelas Partes da Convenção.

Monitoramento florestal do Inpe

Baseado em imagens de satélites, o monitoramento do desmatamento na Amazônia feito pelo Inpe é reconhecido internacionalmente por sua excelência e pioneirismo. Com 20 anos de história, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento da Amazônia Legal (Prodes) é considerado o maior programa de acompanhamento de florestas do mundo, por cobrir os quatro milhões de quilômetros quadrados de áreas florestais com frequência anual. Seu resultado mostra a taxa média e a estimativa da extensão do desflorestamento da Amazônia brasileira e tem orientado a formulação de políticas públicas para a região.

Desde 2004, o Inpe também opera o sistema para Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que utiliza sensores com alta frequência de observação para rapidamente fornecer dados aos órgãos de controle ambiental e assim colaborar na contenção do desmatamento.

Degrad

Recentemente começou a operação do Degrad, um novo sistema desenvolvido pelo Inpe para mapear anualmente, e em detalhe, as áreas em processo de desmatamento e que não são computadas pelo Prodes. O sistema também pode dar importante subsídio aos órgãos de fiscalização para impedir a derrubada completa da floresta.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Inpe

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