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Seminário em Belém aborda formas de apoiar a recuperação de áreas degradadas

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Evento, que acontece na próxima terça e quarta-feira, é fruto de parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Estudos apontam que a Amazônia detenha pelo menos 50 milhões de hectares de solos férteis, nem sempre utilizados de forma adequada, já que boa parte da área foi convertida em pastagens quando poderia ser aproveitada para a produção de alimentos.

Uma alternativa para conter a pressão sobre as florestas e as queimadas seria a reutilização de solos em processo de degradação, a partir do uso racional de tecnologias disponíveis e de insumos agrícolas, tais como corretivos, fertilizantes, sementes e mudas melhoradas e controle fitossanitário, entre outros.

O assunto será tema do seminário “Uso de fertilizantes e corretivos agrícolas para reduzir desmatamento e queimadas na Amazônia”, promovido nos dias 10 e 11 de março pela parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Potencialidades

Entre os objetivos do evento, está o de estimular o setor empresarial a implantar projetos de exploração de jazidas de calcário e fósforo localizadas nos estado, com expressivo potencial econômico, que inclui o beneficiamento da matéria-prima em corretivos e fertilizantes para o uso agrícola.

De acordo com dados do CPRM, publicados em “Geologia e Recursos Minerais do Estado do Pará”, parte da potencialidade mineral paraense pode ser demonstrada pelas reservas de calcário na formação Itaituba – Grupo Tapajós, na Bacia do Amazonas, estimada em 3,6 bilhões de toneladas. As estimativas relacionadas às jazidas de fósforo, por sua vez, chegam a 200 milhões de toneladas para o Complexo Alcalino Maicuru, situado ao Noroeste do estado.

Para os especialistas, a exploração destes recursos minerais deve ajudar a modernizar e intensificar as práticas agrícolas, a partir da redução dos preços dos insumos agrícolas que permanecem elevados no estado.

Durante as mesas redondas do seminário, também serão discutidas linhas de créditos junto aos órgãos de financiamento e o comprometimento das instituições de pesquisa em identificar áreas de interesse econômico e realizar testes de qualificação dos materiais, por exemplo.

Participarão do evento representantes das instituições: Embrapa Amazônia Oriental, Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Grupo Cabrera, Vale, Silifértil Ambiental, Associações Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Conservação Internacional, Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Banco da Amazônia (Basa), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e das Secretarias de Estado de Governo (Segov), Agricultura (Sagri), Fazenda (Sefa) e Transporte (Setran).

O evento acontece às 9h, no Auditório do Idesp (Rua Municipalidade, 1461, esquina com a Tv D. Pedro I – prédio anexo ao Sebrae), em Belém, PA.

+Informações
www.pa.gov.br/portal/idesp

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