Um workshop realizado na sede da Fapesp, no dia 27 de maio, com organização da Fundação e da Microsoft Research (MSR), reuniu pesquisadores brasileiros e norte-americanos para discutir possibilidades de desenvolvimento de redes de sensores ambientais adaptados às florestas tropicais.
Projetar sensores mais robustos e mais baratos, capazes de medir dados como temperatura e umidade, é essencial para possibilitar o monitoramento ambiental tridimensional da Amazônia a partir de redes de sensores espalhados em grandes áreas de florestas, de acordo com Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordenador executivo do Programa Fapesp de Pesquisa em Mudança Climática Global (PFPMCG).
Além de Nobre, participaram da reunião Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Alfredo Loureiro, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juliana Salles, gerente do Programa de Pesquisas da MSR, Rob Fatland, pesquisador da MSR, e Doug Carlson, da Universidade Johns Hopkins.
A ideia é instalar 50 sensores em uma rede tridimensional – isto é, com sensores espalhados por uma área em várias alturas – e coletar dados a cada 30 segundos por cinco semanas. Depois, esses dados serão trabalhados pelos softwares que foram desenvolvidos pela Johns Hopkins.
Fonte: Agência Fapesp