O diretor da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/Mec), Paulo Wollinger, informa que o MEC planeja reduzir o número de denominações de cursos de engenharia, de 234 para apenas 22.
A Engenharia será a primeira área de conhecimento avaliada pelo programa de Referenciais Curriculares Nacionais, um programa que determinará as linhas gerais de cada curso superior oferecido no Brasil, ajustando suas denominações. Segundo Wollinger, a medida servirá para melhorar a avaliação dos cursos.
Para concretizar a medida, a Sesu lançará uma página na internet com referenciais curriculares mínimos de cada
curso proposto. A página ficará no ar durante um mês para consulta pública, onde todo brasileiro poderá agregar contribuições e sugerir modificações nas linhas gerais de cada curso.
Pela proposta do MEC, os 22 cursos seriam: agronomia, arquitetura e urbanismo, engenharia aeronáutica, engenharia agrícola, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de agrimensura, engenharia de
alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de materiais, engenharia de minas, engenharia de pesca, engenharia de produção, engenharia de telecomunicações,
engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia metalúrgica, engenharia naval e engenharia química.
Atualmente existem 1.535 cursos da área de engenharia cadastrados no MEC. Desses, 1464 estão em atividade, 24 em atividade parcial, 22 paralisados e 25 em processo de extinção.
O representante do MEC também informou que o ministério atentará para as mudanças tecnológicas, que poderão criar novos cursos, mas essa situação será sempre avaliada com o cruzamento de dados dos referenciais curriculares nacionais.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Confea