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A empresa de geotecnologias do futuro

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Não é novidade para ninguém que o mundo empresarial vem se transformando na esteira das mudanças globais. Quem dá as cartas agora, mais do que nunca, é o usuário. Ele decide o que quer, quando quer e quanto vai pagar, não tanto porque é pão-duro, mas porque os investimentos e resultados têm que ser otimizados ao extremo, quer por cobrança dos acionistas no caso das empresas privadas, quer pelos contribuintes pelas entidades públicas. Do outro lado estão as empresas que comercializam produtos, como equipamentos GPS, softwares e as empresas de serviços de coleta e processamento de dados e de implantação de sistemas. Folhear a revista InfoGEO desde seu lançamento, em 1998, já mostra as transformações das empresas do setor.

Algumas nem existem mais, outra estão se mantendo, e outras alcançaram um crescimento muito grande. Notamos agora uma certa estabilização de crescimento das empresas existentes, mas uma ampliação de empresas de porte médio, mais especializadas e mais espalhadas pelo território nacional. Nos parece que o momento é de alianças que proporcionem unir empresas que se complementem. Logo, o novo gestor desse setor tem que ter um visão moderna de trabalhar e enxergar mais adiante na hora de tomar decisões. A inovação é também muito importante nessa área, pois quem ficar amarrado a antigas práticas de produção, gerenciamento de projetos e comunicação, vai ficar para trás.

GEO Summit 2009

Mesmo no meio da crise, o mercado de geotecnologias vem reagindo bem. Em que pese as dificuldades e cortes de investimento de empresas globais, o Brasil ainda vem resistindo, pois os investimentos no país na área de infraestrutura, inseridos no PAC, aos poucos começam a sair do papel. Baseado neste cenário, de um certo otimismo e da grande demanda reprimida de investimentos no setor, o evento GEO Summit começa a fazer parte da agenda de quem quer vender produtos e serviços do setor na feira e de quem deseja se atualizar no congresso, fortalecer parcerias e achar a melhor solução para potencializar os seus projetos.

Veja a grade atualizada do congresso em
www.geobr.com.br/eventossimultaneos/congresso.php

O congresso deste ano, que acontece em paralelo à feira, está sendo formatado em seus diversos temas para apresentar aos participantes resultados de projetos já consolidados nas áreas de coleta de dados, processamento e análise geográfica, além de novas tecnologias. A expectativa deste ano é repetir o sucesso de público de 2008, que reuniu mais de 3.500 visitantes na feira, incluindo os quase 600 congressistas e 50 expositores. O perfil previsto dos participantes vai desde o técnico e engenheiro que coleta dados em campo, passando pelos especialistas em geoprocessamento até chegar aos profissionais que atuam como gestores de projetos das mais diferentes áreas e que necessitam usar a geoinformação para a tomada de decisão.

Emerson Zanon GranemannEmerson Zanon Granemann
Engenheiro cartógrafo
Diretor e publisher da Editora MundoGEO
emerson@mundogeo.com

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