Por Emerson Zanon Granemann
A quantidade de sensores orbitais, hoje disponível, comprova o grande potencial desse mercado. A matéria de capa aponta para mais de 50 satélites hoje em operação, e mais de 30 lançamentos previstos para os próximos anos. Investimentos muito grandes estão sendo feitos para a produção de sensores embarcados, sistemas online para disponibilização de imagens, além de softwares de processamento, compactação e análise dessas informações.
Quando este assunto polêmico – a substituição das imagens obtidas de aviões pelas de satélites – retorna, vale sempre lembrar que o usuário é quem decide. Ele deve avaliar o prazo necessário para utilizar as imagens, o nível de detalhes, a precisão e por fim os recursos disponíveis.
Empresas e especialistas do setor devem, na verdade, saber os limites de cada produto e explicar ao usuário, de forma transparente, as diferenças. As empresas usuárias, por sua vez, devem ter uma equipe técnica devidamente capacitada para avaliar essas informações e decidir pela mais adequada. Hoje, não há mais espaço para promessas ou conversa fiada a respeito.
Uma dica: fique atento às informações sobre o seminário 1001 Utilidades das Imagens de Satélites, que será realizado no dia 30 de setembro em São Paulo. Veja mais em www.mundogeo.com/seminarios/1001.
Emerson Zanon Granemann
Engenheiro cartógrafo
Diretor e publisher da Editora MundoGEO
emerson@mundogeo.com