O Ministério da Educação (MEC) vai reduzir a quantidade de denominações de cursos de graduação em engenharia. A proposta do MEC, que deve ser revista nos próximos meses, é condensar os cerca de 258 nomes em apenas 22. A lista final deverá ser apresentada até o final deste ano.
A proposta do MEC, que será aplicada também a outras áreas do conhecimento, visa uniformizar as denominações dos cursos de engenharia. Para o Ministério, existem muitos cursos com conteúdo e perfis de formação parecidos, mas com nomes diferentes.
O prazo de consulta pública sobre a proposta encerrou-se no dia 5 de agosto. O prazo exíguo de pouco mais de um mês e o período de divulgação da proposta – nas férias escolares de julho – foram objeto de crítica de representantes acadêmicos e profissionais da área.
Matriz do Conhecimento
No dia 21 de agosto, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) apresentou os resultados do cronograma iniciado em abril de 2009 para conclusão da Matriz do Conhecimento, que define parâmetros mínimos para concessão de atribuições profissionais de acordo com os conteúdos cursados pelo egresso.
Durante essa fase do processo, que remonta à Resolução nº 1.010, aprovada em 2005, os especialistas envolvidos registraram em formulários todo o debate realizado entre representantes das diversas
modalidades acerca das "áreas de sombreamento", que são conflitos de atribuições entre as modalidades profissionais.
Os debates foram pautados pelas diretrizes curriculares nacionais e pelo Anexo II da Resolução, que contém a tabela de códigos e competências profissionais.
Nesta quarta-feira, 26 de agosto, haverá uma plenária extraordinária específica para deliberar sobre assuntos referentes à Matriz do Conhecimento. Participarão coordenadores nacionais de Câmaras Especializadas e um
especialista indicado pelo coordenador de cada Câmara; representantes do Colégio de Entidades Nacionais (Cden); representantes do Colégio de Presidentes (CP) e representantes de entidades de classe de ensino.