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Mapeamento com radar na região amazônica já ultrapassa 360 mil quilômetros quadrados

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Com início em dezembro de 2008 e com meta para alcançar a cobertura de uma área de 1,5 milhão de quilômetros quadrados no final de 2010, a aeronave Turbo-Commander equipada com o Radar OrbiSAR-2 já cobriu uma área de 360 mil quilômetros quadrados da Amazônia. Essa área compreende regiões próximas a Lauarete, São Gabriel da Cachoeira e Barcelos. A Orbisat prepara agora sua segunda aeronave, equipada com mais um radar OrbiSAR, para dobrar a taxa de mapeamento.

Pela primeira vez na história do país a Amazônia brasileira está prestes a ser vista, com riqueza de detalhes, em toda sua extensão. Através do projeto “Cartografia da Amazônia”, iniciativa inédita do Governo Federal, serão mapeados em alta definição os 1,8 milhão de quilômetros quadrados de selva amazônica. O projeto apresentou em maio os primeiros mapas prontos. A produção em grande escala terá início em julho próximo e será executada pela Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro, em Brasília (DF).

Com prazo de execução previsto de cinco anos, o projeto tem como objetivo conhecer em detalhes toda a região, inclusive seus pontos mais remotos e desconhecidos. Serão levantadas informações básicas de cartografia, como altimetria de relevo, profundidade de rios e variações de cobertura vegetal – cruciais para o planejamento de defesa, desenvolvimento e pesquisa da região. Será possível identificar ainda a presença de estradas, pistas clandestinas para pousos e decolagens de aviões, focos de urbanização, tais como tribos indígenas ou construções clandestinas, entre outras informações.

Os mapas produzidos pelo projeto serão os mais detalhados da Amazônia. A tecnologia de radar utilizada é totalmente desenvolvida no país pela Orbisat, de capital e tecnologia 100% nacional. Os radares nos aviões permitem visualizar, através das nuvens e das copas das árvores, até o chão da floresta. O novo radar de mapeamento cartográfico da Orbisat é considerado o mais avançado no uso civil.

Leia a íntegra sobre o projeto Radiografia da Amazônia.

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