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Novo mapa celestial promete aumentar a precisão dos sistemas GNSS

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Os veículos espaciais que fazem parte dos Sistemas Globais de Navegação por Satélites (GNSS), distribuídos ao redor da Terra, precisam ter muito bem definida sua própria posição.

"Para que o GPS funcione, a posição orbital dos satélites deve ser conhecida com muita precisão," diz o Dr. Chopo Ma, do Centro Espacial Goddard, da Nasa. "A fim de saber onde os satélites estão, você precisa conhecer a orientação da Terra muito precisamente."

No espaço há objetos estelares longe o suficiente da Terra para que seu movimento não seja detectável, e essa imobilidade funciona como um referencial. Os quasares são referenciais naturais porque, além de estarem longe o suficiente, são brilhantes o bastante para poderem ser monitorados.

O primeiro mapa celeste que serve de base para a definição da posição da Terra chama-se International Celestial Reference Frame (ICRF). Concluído em 1995, o mapa levou quatro anos para ser feito, com a análise detalhada de cerca de 600 quasares.

Agora, a equipe coordenada pelo Dr. Ma, depois de mais três anos de pesquisa, terminou a versão 2.0 do ICRF, chamada de ICRF2, que incluiu a análise de 3 mil quasares. O novo mapa celestial acaba de ser reconhecido como o sistema fundamental de referência para a astronomia pela União Astronômica Internacional.

As incertezas e imprecisões do mapa astronômico foram reduzidas para 40 microarcossegundos. Isto é cinco vezes mais preciso do que o mapa anterior.

A Agência Espacial Europeia planeja lançar um satélite chamado Gaia, em 2012, que será capaz de observar meio milhão de quasares. O projeto espera concluir observações suficientes para uma nova atualização do mapa celestial ICRF entre 2018 e 2020.

Fonte: Inovação Tecnológica

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