O meio ambiente urbano influencia a percepção e atitudes dos indivíduos através dos constantes impactos sofridos por estímulos visuais, verbais, sonoros, estéticos, alterando valores e crenças, e forçando o surgimento de reações variadas, tais como amadurecimento precoce na infância, aumento do nível de tolerância cultural, étnica, religiosa e moral, oferecendo constante estímulo a uma educação multifacetada e fracionamento familiar.
A complexidade urbana interfere no indivíduo, que através da sua cadeia de necessidades impacta novamente o desenvolvimento urbano, refletindo-se na potencialidade de consumo, no dimensionamento do “share of wallet” das famílias, nas necessidades de crédito e riscos de inadimplência, bem como no direcionamento de políticas governamentais, diversidade essa traduzida por indicadores que permitam mapear essa visão multifacetada.
Isso se torna possível através da geoanálise, que permite agregar informações de diversas naturezas, trazidas para o mesmo tempo e espaço, permitindo a construção dessa visão do indivíduo integrada ao seu meio ambiente, utilizando técnicas de estatística multivariada e espacial.
Para reconhecer as diversas tipologias da cidade define-se a Segmentação de Estágios de Desenvolvimento Urbano, que utiliza a delimitação geográfica dos setores censitários como unidade primária de informação, além de dados provenientes de fontes de estatísticas públicas, que integram aspectos relativos ao desenvolvimento urbano.
Leia a íntegra do artigo sobre a geoanálise como ferramenta de interpretação.
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