Desde quando o homem aprendeu a cultivar a terra e lhe devolver os nutrientes exportados com as colheitas, cerca de dez mil anos atrás, o conhecimento em solo vem se desenvolvendo e ganhando importância frente à humanidade. Várias civilizações tiveram sua prosperidade e declínio relacionados a eventos ligados ao uso do solo. Essas experiências devem ser convertidas em conhecimento aplicado (tecnologias) para que as questões modernas que envolvem o solo, como a produção de bioenergia e os problemas ambientais, sejam tratadas de forma adequada. Neste aspecto, a pedologia (estudo do solo) tem um papel fundamental no entendimento dos fatores de formação do solo e também da sua distribuição espacial.
Hoje, as demandas da sociedade pela informação sobre o recurso solo têm se modificado, fazendo emergir novas áreas de interesse e aplicação desse conhecimento, como preservação do ambiente, reconhecimento de processos de degradação, arenização e zoneamentos urbanos. Assim, as propriedades do solo que necessitam ser preditas não são mais apenas aquelas selecionadas pelo pedólogo, mas sim aquelas também demandadas por outros cientistas que necessitam suprir seus modelos (climatologistas, sociólogos, geógrafos, etc.). Com o aumento das preocupações ambientais, o mapeamento de solos tem tido um foco em modelagem quantitativa com o acompanhamento de questões envolvendo acurácia e incertezas.
Leia a íntegra do artigo sobre mapeamento digital de solos.
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