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Projeto Panamazônia mapeia os biomas floresta e cerrado no Mato Grosso

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Os primeiros resultados do mapeamento dos biomas Floresta e Cerrado no Mato Grosso mostram como evoluiu a ocupação das terras em São José do Xingu, Colniza, Água Boa e Reserva do Cabaçal. O Panamazônia, projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), classifica as condições dos biomas em fragmentos florestais, desflorestamento e rebrotas, entre outras legendas. As mudanças da cobertura vegetal se revelam no estudo dos mapas feitos a partir de imagens de satélites.

Foram utilizadas imagens de 1973 a 1980, obtidas pelo sensor MSS dos satélites Landsat, complementadas por mosaicos de 1990 e 2000 do Geocover. As imagens mais recentes, de 2009, são do Modis, sensor a bordo dos satélites Terra e Aqua. O processamento e todo o trabalho para a visualização e interpretação das imagens, como a ortorretificação, foram realizados com o software Spring. Ao estudo das imagens se somam os resultados obtidos durante verificações em campo.

São José do Xingu e Colniza, situados no bioma Floresta, e Água Boa e Reserva do Cabaçal, em áreas classificadas como savanas (Cerrado), foram selecionados para a verificação em campo pela equipe do Panamazônia por apresentarem desflorestamentos e rebrotas em diferentes níveis. Enquanto em São José do Xingu e Água Boa há grandes áreas desmatadas, em Colniza e Reserva do Cabaçal a vegetação está mais preservada.

A equipe do Panamazônia está estendendo o mapeamento para todos os municípios do Mato Grosso, com o objetivo de gerar informações que possam ser utilizadas pelos gestores locais.

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