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Torres de observação fornecem maior quantidade de dados sobre a função da floresta Amazônica

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O processo de formação das nuvens e, consequentemente, o regime de chuvas, recebem influência das trocas gasosas entre atmosfera e a floresta, através dos aerossóis.

Com a finalidade de compreender e modelar essas trocas gasosas que ocorrem na camada atmosférica, o Observatório Amazônico de Torre Alta (ATTO) está sendo construído, com previsão de funcionamento para o próximo ano.

O ATTO será uma torre com 320 metros, a primeira desse tipo na América do Sul, instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no município de São Sebastião do Uatumã, interior do Amazonas.

Este é um projeto bilateral entre Brasil, representado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e Alemanha, através do Instituto Max Planck de Química.

O ATTO funcionará 24 horas por dia no período de 20 a 30 anos. Além de atingir uma maior área, diferente das torres pequenas do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), fornecerá dados mais confiáveis sobre os serviços ambientais prestados pela floresta Amazônica e sua interação com a atmosfera.

Outro projeto complementar ao ATTO é o Claire, que fornecerá informações sobre o processo de oxigenação dos radicais na atmosfera. O Claire vai trabalhar com duas ou três torres, com alturas de 60 a 80 metros, localizado na mesma área do ATTO.

As medições dos gases serão em tempo real. Um das torres terá um elevador anexado, com um laboratório completo, que se moverá 24 horas verticalmente, com a velocidade aproximada de 2 a 4 metros por minuto.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Inpa

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