A Capgemini acaba de chegar a um acordo com os acionistas da CPM Braxis para a aquisição de 55% das ações da empresa brasileira líder em serviços de TI.
Com uma base formada por importantes clientes locais e multinacionais, particularmente nos setores financeiro e de telecomunicações, a CPM Braxis espera atingir, em 2010, recorde de faturamento de aproximadamente 1 bilhão de reais. O acordo permitirá à Capgemini impulsionar consideravelmente sua presença no Brasil, mercado de serviços de TI que hoje se posiciona entre os de maior potencial. A operação trará a ampliação do portfólio de clientes do Grupo e reforçará sua capacidade de atender organizações internacionais, que se expandem pelo Brasil. Com a associação, a CPM Braxis terá acesso a clientes globais, metodologias e rede de alianças, para servir seus clientes, no Brasil e em todo o mundo.
O Brasil concentra 47% do mercado latino-americano de serviços de tecnologia da informação, estimado em 23 bilhões de reais. Movido por uma economia em expansão, o mercado brasileiro de serviços de TI tem apresentado sua maior taxa de desenvolvimento na região nos últimos cinco anos. A projeção anual de crescimento ultrapassa os 10% até 2014.
A CPM Braxis oferece, por meio de contratos de longo prazo, serviços organizados sob as disciplinas de Applications Services (Desenvolvimento e Outsourcing de Aplicativos e Projetos ERP), e Infraestrutura (Integração e Serviços de Infraestrutura) a mais de 200 organizações, dentre elas, o Bradesco. Mais de 5.5 mil funcionários atuam em oito centros de desenvolvimento instalados pelo País.
A Capgemini terá a possibilidade de utilizar a experiência da associada e seu conhecimento do mercado local. A CPM Braxis registrou crescimento de 12% em 2009, índice que deve chegar a 20% em 2010. Nos próximos anos, o ritmo deve ser superior ao do mercado, com margem de aproximadamente 6% no Ebitda em 2010 e significativa elevação nos períodos seguintes.
Com esse acordo, a Capgemini reforça sua dimensão global e sua natureza multicultural. O Brasil se tornará o sexto maior país do Grupo em número de funcionários, com mais de 6.200 profissionais.
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