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Brasil se prepara para dar continuidade ao programa Cbers

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Usuários e fornecedores de imagens de satélites de alta e média resolução espacial estiveram reunidos, entre os dias 29 e 31 de março, no hotel Marriott Boulder (Colorado), para avaliar a qualidade e usabilidade das imagens comerciais  assim como planos para futuros sensores na  10ª  edição do Civil Commercial Imagery Evaluation Workshop, organizado anualmente pela Joint Agency Commercial Imagery Evaluation  (JACIE ) .

O Brasil, visando dar continuidade ao Programa CBERS, foi representado pela Dra Leila Fonseca, chefe da Divisão de Processamento de Imagens do INPE, por Antonio Machado e Frederico liporace , diretor executivo e diretor de desenvolvimento de software da AMS Kepler Engenharia de Sistemas, empresa brasileira referência mundial no segmento de sistemas de software para estações terrenas de satélites de Sensoriamento Remoto.

A AMS Kepler, responsável pelo desenvolvimento de software para o Inpe, participou do JACIE pelo quinto ano consecutivo. Estiveram  também presentes no evento representantes da National Aeronautics and Space Administration (NASA), National Geospatial-Intelligence Agency (NGA), United States Department of Agriculture (USDA ) e United States Geological Survey (USGS).

Programa CBERS

O Inpe é o responsável no Brasil pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite. Em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).  Esse programa é reconhecido como um dos principais programas de sensoriamento remoto do mundo.

Brasil e China já lançaram os satélites CBERS-1, em 1999; CBERS-2, em 2003; CBERS-2B, em 2007; e devem lançar o CBERS-3, no final  de 2011, e o CBERS-4, em 2014.

Os CBERS-1 e 2 são idênticos em sua constituição técnica, missão no espaço e em suas cargas úteis . O CBERS- 2B trouxe como inovação, uma câmera de alta resolução (HRC). Os satélites foram dimensionados para atender às necessidades de China e Brasil, mas também para ingressar no emergente mercado de imagens orbitais até então dominado pelos que integram o bloco das nações desenvolvidas.

Em 2002, foi assinado um acordo para a continuação do programa, com a construção de dois novos satélites – os CBERS-3 e 4, com novas cargas úteis e uma nova divisão de investimentos de recursos entre o Brasil e a China – 50% para cada país. Esses novos satélites deverão apresentar um grande avanço em relação aos predecessores.

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