publicidade

Projeto da UERJ sobre mudanças climáticas recebe recursos da Faperj

publicidade
Localização dos municípios do projeto. Zona costeira entre o norte de SP e sul do RJ

O projeto de pesquisa “Aplicação de geotecnologias na orientação do uso da terra com base nos impactos das  mudanças climáticas globais: sub-bacias hidrográficas litorâneas do estado de São Paulo e do estado do Rio de Janeiro” foi contemplado com financiamento no edital de Mudanças Globais 2010 da Faperj em parceria com a Fapesp.

Os trabalhos começam no início de 2012 e tem como coordenadores o professor do departamento de Engenharia Cartográfi cada UERJ, Gilberto Pessanha Ribeiro (no Rio de Janeiro) e a professora do Instituto Geológico do Estado, Célia Regina de Gouveia Souza (em São Paulo). Fazem parte da equipe outros pesquisadores das seguintes universidades: UERJ, UFRJ, UFF, UFRRJ, USP e do Instituto Geológico de São Paulo.

Essa interação entre acadêmicos e profissionais possibilita que o projeto esteja dividido em módulos, com atividades desenvolvidas no litoral do Rio e de São Paulo. As cidades paulistas que integram a pesquisa são Caraguatatuba e Ubatuba. No estado do Rio, o grupo trabalhará nas cidades de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba. Cinco missões do projeto serão realizadas nos dois estados, reunindo 20 participantes.

Para o coordenador Gilberto Pessanha Ribeiro, “a UERJ está transcendendo a sua atuação para além do estado do Rio nessa parceria com o Instituto Geológico de São Paulo e sendo pioneira pelo corte expressivo do mapeamento de parte do estado paulista”. Junto com a aplicação de geotecnologias para o uso da terra, o projeto também irá avaliar a ocupação territorial nas encostas e aspectos referentes a clima, temperatura, umidade relativa do ar e ventos: “Com este trabalho teremos a possibilidade de fazer um pré-diagnóstico de como esses litorais têm crescido quanto à ocupação populacional e como a vegetação tem respondido aos impactos”, completa o coordenador.

Todo o mapeamento cartográfico será realizado por meio de um satélite tailandês de alta resolução, chamado Theos, que produzirá imagens e mapas digitais e permitirá a análise dos dados do ambiente e suas mudanças. O material coletado será cruzado com informações obtidas do registro do Instituto Geológico de São Paulo nos seguintes anos: 2000, 2005, 2010 e 2011; e, no caso do Rio de Janeiro, do IBGE.

Esses cruzamentos vão permitir avaliar, no futuro, o microclima desse trecho da costa litorânea, medir o conhecimento da população quanto às mudanças no ambiente e analisar como a vegetação tem respondido a tais impactos. A
finalidade do projeto é que possa contribuir para um melhor reordenamento do espaço geográfi co regional.

Todo o material novo será adicionado ao Sistema de Informação Geográfica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e servirá de conteúdo para discussão em fóruns sobre o tema.

+Info
gilberto@eng.uerj.br

publicidade
Sair da versão mobile