Depois do incêndio na Estação Comandante Ferraz, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresenta hoje um plano emergencial ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. A prioridade está em reativar ou realocar o que restou dos módulos isolados da base, já que os equipamentos dependem da energia pelos geradores que estão parados desde sábado.
Esses módulos isolados não sofreram danos pelo incêndio, mas por falta de energia deverão ser transferidos para bases amigas, como a chilena e argentina. O que não será transferido poderá ser enviado de volta para o Brasil ou Ushuaia, no extremo sul da Argentina, já que a previsão de que a Comandante Ferraz volte a funcionar é de pelo menos dois anos.
Reconstrução
A presidente Dilma Rousseff afirmou no dia 28 de fevereiro que o governo vai reconstruir as instalações da Estação Comandante Ferraz. Dilma disse que algumas modernizações na base já estavam previstas antes do acidente. Ela lamentou o ocorrido e exaltou a atuação dos militares mortos no acidente.
Em entrevista coletiva concedida em Recife (PE), Dilma Rousseff comentou também que os dois militares “não titubearam em arriscar suas vidas para salvar as pessoas que estavam na Estação Comandante Ferraz”, o que justifica as homenagens feitas com as medalhas post mortem concedidas pelo Ministério da Defesa e pela Marinha.