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Norte e noroeste do estado do Rio terão áreas de risco mapeadas

Segundo Claudio Amaral, diretor do DRM-RJ, o mapeamento está voltado para situações de risco iminente, ou seja, em que há probabilidade muito alta de ocorrência de acidentes com danos, envolvendo mortes ou perda de propriedades. “Nesse caso, o mapeamento é vital para a preparação dos planos de contingência dos municípios e também do estado, assim como para a elaboração de planos de reconstrução, reabilitação e até de expansão urbana.”

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No início deste mês o Serviço Geológico do Rio de Janeiro (DRM-RJ) anunciou que 18 municípios das regiões Norte e Noroeste do estado vão ter as encostas mapeadas dentro de seis meses. O trabalho será feito pela empresa TWG Consultoria e Projetos Geológicos, que venceu a licitação promovida pelo órgão.

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Deslizamento na região serrana do Rio em 2011

Serão mapeadas as cidades de Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra, São José de Ubá e Varre-Sai.

Esse mapeamento já foi feito em 31 dos 92 municípios fluminenses. A totalidade dos municípios do estado, com exceção da capital, deverá estar mapeada até o final do próximo ano. Para isso, o DRM-RJ apresentou proposta de recursos ao Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA).

Segundo Claudio Amaral, diretor do DRM-RJ, o mapeamento está voltado para situações de risco iminente, ou seja, em que há probabilidade muito alta de ocorrência de acidentes com danos, envolvendo mortes ou perda de propriedades. “Nesse caso, o mapeamento é vital para a preparação dos planos de contingência dos municípios e também do estado, assim como para a elaboração de planos de reconstrução, reabilitação e até de expansão urbana.”

Nos 31 municípios já mapeados, foram gastos R$ 2,5 milhões, com recursos oriundos do Fecam. Para a conclusão do trabalho, serão necessários mais R$ 2,5 milhões. Concluída essa etapa, o DRM-RJ fará novo mapeamento de caráter mais preventivo nos municípios com maior risco iminente. O objetivo é orientar a expansão urbana para evitar a ocupação de novas áreas de risco.

Com informações do Jornal da Mídia

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