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Ministério do Meio Ambiente tem novos dirigentes

A ministra recomendou a Vizentin que informações ambientais a serem usadas na definição das futuras áreas de exploração de petróleo e gás devem ter caráter científico. Izabella Teixeira defendeu a associação com universidades brasileiras para estes levantamentos. "Precisamos trabalhar com excelência. As informações não vão ser produzidas por empresas de consultoria, mas têm que acontecer a partir de processos técnicos e científicos robustos, com redes de universidades que possam gerar esta informação", disse.

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bolsa ICMBioA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, empossou, na última terça-feira (10/4) três novos integrantes de sua equipe. Na Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF), o biólogo e professor da Universidade de Brasília Roberto Brandão Cavalcanti; na Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), Carlos Augusto Klink, também biólogo de formação e ex-funcionário do Banco Mundial, e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o engenheiro agrônomo Roberto Ricardo Vizentin.

A ministra recomendou a Vizentin que informações ambientais a serem usadas na definição das futuras áreas de exploração de petróleo e gás devem ter caráter científico.  Izabella Teixeira defendeu a associação com universidades brasileiras para estes levantamentos. “Precisamos trabalhar com excelência. As informações não vão ser produzidas por empresas de consultoria, mas têm que acontecer a partir de processos técnicos e científicos robustos, com redes de universidades que possam gerar esta informação”, disse.

As áreas de meio ambiente e de minas e energia passaram, a partir de agora, a ser responsáveis pela elaboração de estudos sobre exploração de petróleo e gás, segundo portaria conjunta dos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. O objetivo da portaria é identificar impactos socioambientais e classificar as áreas como aptas ou não aptas para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural.

Izabella Teixeira também cobrou do novo presidente do ICMBio a revisão de modelos de concessões utilizados em áreas protegidas do País. Segundo ela, é preciso melhorar os sistemas de uso público das unidades de conservação (UCs). “Temos que inovar nos modelos de concessão de serviços. É inaceitável termos mais de 300 UCs federais e que menos de 1% da população tenha acesso a estas unidades”.

Com informações do Jornal da Ciência

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